Nuno Aroso

Nuno Aroso (Porto, 1978) é actualmente reconhecido como um dos mais activos percussionistas. Desenvolve a sua carreira focado na difusão da nova música, colaborando activamente com inúmeros compositores dos mais variados quadrantes estéticos e de diferentes pontos do globo. Resulta dessa colaboração o crescimento de um repertório próprio e idiossincrático que, simultaneamente, contribui para o desenvolvimento da literatura da percussão enquanto área instrumental e perfomativa. Tocou em estreia absoluta mais de 100 obras e gravou parte deste repertório em inúmeras edições discográficas. Peter Klatzow, Peter Ablinger, Oscar Bianchi, João Pedro Oliveira, Luís Antunes Pena, Matthew Burnter, são alguns dos nomes que têm escrito para Nuno Aroso. Apresenta-se como professor, membro de júri,  intérprete, em variados eventos em Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Itália, Eslovénia, Brasil, China, Tailândia, África do Sul, Argentina, Grécia, Suécia, Inglaterra, Canadá, Bulgária, Tunísia, Escócia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Chile, entre outros. Particularmente motivado para o enriquecimento e renovação do concerto enquanto espectáculo completo e multidisciplinar, desenvolve com frequência relações artísticas com outras disciplinas: Dança, Cinema, Teatro, Literatura. O compromisso com a música de câmara, assim como o interesse pelo experimentalismo e a improvisação, levam Nuno Aroso a colaborar com variados colectivos um pouco por toda a Europa. Durante os últimos anos, criou uma série de duos temáticos com outros artistas, propondo-se explorar a capacidade de adaptação da percussão quando em diálogo com diferentes entidades sonoras. Os projectos para a presente temporada incluem a gravação de um documentário (france tv), edição de um livro e de uma colecção de álbuns sobre estes trabalhos temáticos em duo. Serão também lançados três discos com primeiras gravações de obras para percussão solo. Na agenda estão passagens por palcos Europeus, Norte-americanos, Sul-americanos e Asiáticos. Nuno Aroso é licenciado pela ESMAE com a classificação máxima e prosseguiu estudos em Estrasburgo e Paris. É doutorado em música, com a tese The Gesture ́s Narrative - Contemporary Music for Percussion. Lecciona na Universiade do Minho e estende a actividade pedagógica em masterclasses e seminários em universidades, conservatórios, festivais de percussão, um pouco por todo o mundo. Nuno Aroso é artista Adams, artista Zildjian e toca com baquetas Elite Mallets.

Grupo de Percussão da Universidade do Minho

Com uma atividade regular desde 2012, o Grupo de Percussão promove a criação e interpretação camerística no âmbito da classe de Percussão do Departamento de Música da Universidade do Minho. Contando com um elenco de 15 percussionistas, em formações variáveis, o agrupamento privilegia a criação contemporânea, destacando- se na sua actividade recente a estreia da obra Bridges and Gardens, de João Pedro Oliveira, e participações em inúmeros concertos e festivais, como o Serralves em Festa, Tromp (Holanda) e Adams International Percussion Festival (Holanda). O Grupo de Percussão da Universidade do Minho tem, desde a sua criação, direcção artística do professor Nuno Aroso. 

Madalena Soveral

Madalena Soveral (Porto, 1968) estudou com a sua mãe, Hélia Soveral, prosseguindo a sua formação no Conservatório de Música do Porto e, na qualidade de bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da SEC, na École Normale de Musique de Paris, onde obteve a "licence de concert". Estudou também com Reine Gianoli, Marian Rybicki e Claude Helffer, entre outros. Em 1986 foi-lhe atribuído o prémio “900 Musicale Europeo”. Desde 1980, apresenta-se regularmente em concertos a solo, com orquestra ou integrando várias formações de música de câmara, com actuações em Portugal e no estrangeiro (Itália, França, Reino-Unido, Bélgica, Suíça, Marrocos, Macau, Síria, Espanha). Ao longo da sua intensa actividade concertística, Madalena Soveral tem dado particular atenção ao repertório do séc. XX, colaborando com diversos compositores e intérpretes. Neste âmbito destacam-se o trabalho com o compositor Giacinto Scelsi e com o grupo "Les Percussions de Strasbourg", bem como a colaboração com o pianista Jean-Louis Haguenauer e os percussionistas Christian Hamouy e Georges van Gucht, intérpretes com os quais formou o grupo TETRA. Fez numerosas estreias mundiais, referindo-se de forma particular as peças que lhe foram dedicadas: Estudos de Sonoridades de Filipe Pires, Interrogations de Miguel Graça Moura, In Tempore para piano e electrónica de João Pedro Oliveira, Dominos de Sharon Kanach, Episode para dois pianos, marimba e vibrafone de Francis Bayer. Professora Coordenadora na Escola Superior de Música do Porto, Madalena Soveral fez um trabalho de investigação sobre música portuguesa para piano do século XX na Universidade Paris 8 (Saint-Denis), onde se doutorou com a tese «Quatre compositeurs. Quatre œuvres: la musique portugaise pour piano des années 90».

 

 

 

Raquel Camarinha

Após a sua formação em Portugal, Raquel Camarinha obtém em 2011 o Mestrado de Canto no Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Paris e, em 2013, os Diplômes d’Artiste Interprète «Canto» e «Reportório Contemporâneo e Criação». Em 2017, Raquel Camarinha foi nomeada na categoria Revelação Lírica nas Victoires de la Musique Classique, em França. Outros prémios incluem o 1º prémio do Concurso de Canto Barroco de Froville em 2013, 1º prémio no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi, Best Female Interpreter Award, na Armel Opera Competition, Hungria, PJM 2007 e o 2º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa.
Em palco, Raquel Camarinha encarna variados papéis e é especialmente considerada pela crítica nas suas interpretações de Mozart (Pamina, Susanna, Zerlina) e Haendel (Morgana, Bellezza). Podemos ouvi-la nos maiores teatros franceses (Chatelet, Chorégies d’Orange, Opéra Comique, Philharmonie de Paris) e europeus (Alemanha, Espanha, Itália, Portugal, Suíça). Desenvolve igualmente um grande interesse pelo repertório mais recente, tendo estreado obras de vários compositores, nomeadamente duas óperas de Luís Tinoco, La Passion de Simone de K. Saariaho, e Giordano Bruno de F. Filidei. Encontramo-la frequentemente na televisão e rádio francesas e portuguesas. Em 2014, France Musique consagra-lhe uma emissão no programa "Génération Jeunes Interprètes" de Gaelle Le Gallic. Esta temporada, Raquel Camarinha integrará a programação de vários teatros em Roma, Paris, Lisboa e Palma de Maiorca, entre outros. Será Justine/Juliette em La Passion selon Sade de S. Bussotti e participará nomeadamente nos prestigiosos festivais L’Hermitage e La Roque d’Anthéron. 

 

Orquestra das Beiras

Com sede em Aveiro, a Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) foi criada em 1997, tendo como fundadores diversos municípios e instituições da região das Beiras. Com direcção artística de António Vassalo Lourenço desde 1999, a OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem. Tem desenvolvido diversas acções de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural através da realização de inúmeros concertos e do frequente desenvolvimento de actividades pedagógicas (programas infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direcção de orquestra). Desde 2006, apresenta produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa). Do seu historial constam participações nos principais festivais de música do país e apresentações em festivais em França e Espanha, para além de um vasto número de salas em território nacional, incluindo cooperações e co-produções com outros organismos artísticos. Desde a sua criação, trabalharam com a OFB diversos maestros e reconhecidos solistas, de que Patrick Gallois, Pedro Burmester e José Carreras são exemplos, criando-se frequentemente oportunidade para a colaboração da nova geração de músicos portugueses (maestros, instrumentistas e cantores). O repertório da OFB estende-se do Século XVII ao XXI, em que também a música portuguesa ocupa um lugar especial.

Organização

Arte no Tempo
Atelier de Composição

Apoios

DGArtes
Teatro Aveirense
Câmara Municipal de Aveiro

Outros Apoios

DeCA - UA
DME
INESC
Orquestra das Beiras
UMINHO
ESMAE
JLM
Antena 2

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